domingo, 21 de dezembro de 2008

Perú Recheado à moda da Avó Fica

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Ao organizar a lista de compras para o "Perú de Natal" ocorreu-me partilhar a receita da minha Avó Paterna.

Não fiz qualquer alteração para além de "as coisas" não serem passadas numa "máquina de passar carne" e sim numa " um dois três".

Acrescentei uma tabela para o tempo no forno de acordo com o peso do animalzinho.

Sugiro que metam mãos à obra e surpreendam os convidados.

Nota: costuma sobrar um pouco de recheio que congelo e passado algum tempo utilizo num frango.

Bom trabalho, bom apetite e bom proveito.

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PERÚ RECHEADO DE NATAL


BANHO DO PERÚ: 24 Horas
c/ cravinho espetado nas cebolas,
pimenta branca moída na altura,
2 limões às rodelas
2 laranjas às rodelas.

PREPARAÇÃO:
Prepara-se o banho pelas 14 horas do dia 23;
O bicho fica de molho até às (x) horas do dia 24 (ver tabela).

No dia 24 (hora do jantar – (tempo da tabela + 1h,30 +/-)):
Passar pela máquina (1,2,3) o presunto, toucinho, fiambre, carne de porco, miúdos do perú, pinhão, avelã e noz.
Picar 1 cebola e cozê-la em lume brando com 1 colher de sopa de manteiga – juntar às carnes;
Picar os picles, azeitonas, alho (sem a parte central), salsa – juntar às carnes;
Juntar às carnes o miolo da broa amolecido em leite;
Cozer 1 cenoura grande; passá-la pela (1,2,3) – juntar às carnes;
Juntar às carnes os ovos (claras e gemas);
Temperar com piri-piri moído na altura;

Misturar tudo muito uniformemente.
Rechear o papo do Perú.

Fechar o Perú: cozer a pele com linha, devagar e a cerca de 1 centímetro da borda; aproximar um pouco as patas do Perú e atá-las com linha.

Untar o tabuleiro com manteiga.

Pôr o Perú no tabuleiro e untá-lo com manteiga, regá-lo com manteiga derretida e vinho branco. Espalhar salsa por cima do animalzinho.

DESCANSAR E RECALCULAR A HORA INÍCIO PARA A COZEDURA.

Iniciar a cozedura.
De meia em meia hora chegar-lhe um pouco de vinho branco.
No fim, retirar as linhas antes de ir para a mesa.
Acompanha com: formas de arroz branco, batatas assadas ou fritas, cenouras estufadas e agriões.

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INGREDIENTES (P/ PERÚ DE 5-7 KG):

Manteiga (150 gr.)
Toucinho (50 gr.)
Carne de Porco (400 gr.)
Fiambre (100 gr.)
Presunto (150 gr.)
Miolo de Broa (200 gr.)
Leite (1,5 dl)
Picles Variados (6)
Azeitonas sem caroço (6)
Cebolas (2)
Ovos (2)
Pinhão (150 gr.)
Avelã (100 gr.)
Noz (100 gr.)
Cenouras (3)
Dente de Alho (1)
Salsa (1/2 molhe)
Sal (muito pouco)
Pimenta branca (a gosto)
Vinho Branco (bastante)
Piri-piri (a gosto)

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TABELA:

kg.............Forno(º)......Tempo(H)
3-4..........T6-200........2,45-3,00
4-5..........T5-190........3,00-3,15
5-7...........T4-175........3,30-4,00
7-9...........T3-150........4,15-4,45
9-10.........T3-150.......4,45-5,15
10-12.......T3-150.......5,15-6,00
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

ALELUIA! Prenda de Natal na Fisiogaspar!

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A Terapeuta.
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Obviamente que, para mal dos meus pecados, há um longo tempo já tinha constatado que na Fisiogaspar não havia Terapeutas. Na Fisiogaspar só havia Terapeutas!

"Terapeuta" é uma palavra uniforme quanto ao género. Vai daí, o que eu pretendo desabafar é que, até à data de hoje, na Fisiogaspar só havia Terapeutas do meu sexo. Não havia meninas Terapeutas.

A Fisiogaspar para além de, ao comemorar o seu décimo aniversário, ter evoluído para umas novas instalações “topo de gama”, levou a sua evolução um pouco mais longe e contratou uma Terapeuta!

Será que o António Gaspar “recebeu a Luz”?

Interessante “Iniciação”!

Admito que tal não tenha sido feito para deleite dos meus ditosos olhinhos. Mas que este indígena se sente beneficiado, ainda que indirectamente, com tal contratação é uma verdade “à Monsieur de La Palice”.

Não que em certos dias os meus olhos não andassem numa autêntica roda viva! Era a moreninha do “belíssimo pername” que foi operada umas duas semanas antes deste artista. Era a jovem de cabelo castanho e de suave sorriso. Era a, não menos jovem e bela, que um dia entabulou conversa no Hospital de Sant’Ana. Eram as bailarinas Espanholas. Enfim, a Fisiogaspar estava bem provida de doentes em reabilitação.

Atenção que "Doente" é outra palavra uniforme quanto ao género…

Eis que a caminho de casa dei comigo a ponderar afincada e interessadamente no grau de evolução e de recuperação das mazelas que afectaram “umeurricujuelhinhu”.

Nestas coisas o factor psicológico é um fortíssimo coadjuvante para se atingir o sucesso.

Cá com os meus botões… quer-me parecer que se passar a ser tratado pela Terapeuta… uma parte que só a mim cabe, a psicológica, será incrementada... a coisa resolver-se-á mais rapidamente…!!!

Bem, nesse caso, mais rapidamente também não seria de todo conveniente…

Que confusão que esta contratação gerou na minha cabecinha!

Mas, não será que a Terapeuta massajará o meu joelho com mais arte e engenho? E com mais suavidade? E, já agora, com algum carinho? E … com miminho? E… seria bom?

E quanto à sua concentração nos relatos que vou fazendo, com bastante assiduidade, sobre o que vou sentindo na zona lesionada e na subsequente troca de impressões? E quanto à sua capacidade de manter alguns outros interessantes diálogos? Quer-me parecer que, nestes particulares, dificilmente substituiria capazmente o Terapeuta Luís.

Lá se me vai a teoria da componente psicológica por água abaixo!

E… “ós pois” também era inglório e injusto para com o Terapeuta Luís que, após tanto trabalho da sua parte, agora que se começa a ver “uma luzinha muito pequenininha ao fundo do túnel” viesse a Terapeuta a colher os louros da minha recuperação!

“Tá decidido”. Nego-lhe esse fruto. Mas só esse! Quanto ao resto, a Terapeuta, que não se iniba. Que não se acanhe!

Mas… entretanto… para que eu não fique “augadinho de todo” sugiro que, em futuras ausências para formação, o Terapeuta Luís se faça substituir pela Terapeuta em detrimento dos Terapeutas Francisco, Nuno, Duarte ou outro!

Não me parece mal pensado de todo. Pode ser que “pinte alguma química”! Nunca se sabe! E este “pescador confesso", pretende continuar a ser um pouco pecador até que o G:. A:. D:. U:. o chame à sua presença!
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sábado, 6 de dezembro de 2008

Está suprida uma enorme carência!!!

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Nesta data, Sónia Pessoa que nasceu em 69 no Porto, que se licenciou na Escola Superior de Jornalismo onde tirou o Curso Superior de Comunicação Social, apresenta um livro na FNAC de Alfragide.

É natural que o faça dado que parece ter uma enorme paixão pela escrita. Foi redactora do Jornal Público da sua terra natal.

Não consta do currículum da Trintona, que tenha cursado qualquer área relacionada com a Psicologia, em especial Psicologia Infantil.

Tal carência, não impediu a sapiente criatura de se debruçar escrevendo e de nos brindar com um “book” de sua graça Ser diferente é bom!

O título pouco nos diz “per si”, porém é certo que se adequa, o que nem sempre acontece, ao conteúdo do mimo que é o livro ora apresentado.

É de saudar quem apareça a escrever e a publicar livros infantis.

Mas, salvo melhor opinião, nem toda a “bicha careta” estará apta a fazê-lo nem terá estofo para tal.

Fico um pouco preocupado quando se sabe, por palavras da nóvel autora, que:

este livro é o primeiro de uma colecção que aborda a diferença como uma mais valia num mundo, onde a diversidade nos rodeia
e
"... para mim escrever sobre a Maria que tem dois Papás... faz todo o sentido".

Bonitas e sábias palavras quando desinseridas do contexto que hoje comento.

Se tal anafadinha criatura pusesse o seu dom da palavra escrita ao serviço dos adultos, talvez saíssemos beneficiados com isso.

Agora, escrever um livro infantil sobre homossexualidade!
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