sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Melhor Jantar do Mundo




































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Eu fui. Eu gostei. Eu aplaudi. Eu já estou com saudades!

Valeu a pena! Valeu mesmo muito a pena!

Não sei se o pomposo título de “O Melhor Jantar do Mundo” corresponde a uma qualquer realidade, a tal escala.

Para mim foi a melhor refeição desde que me conheço como um ser apreciador de bons manjares.

Foi carote ou mais do que isso até. Convidei o Dom Filho e a Dona Nora que, naturalmente, se fizeram acompanhar pelo Chefe Neto Afonso ainda no invólucro; dizem que verá a luz do dia em fins de Fevereiro. Aguardemos.

Os companheiros gostaram “da janta”. Eu gostei da dita e da companhia.

Andava eu, já havia uns bons 4 ou 5 anos, a tentar conseguir uma reserva no “El Bulli”. Outubro de cada ano era o mês da tentativa para conseguir uma mesa para o ano seguinte. Outubro de cada ano era, invariavelmente, o mês da desilusão.

23h,14m de 20 de Novembro de 2008 apita o telelé e eis que recebo uma das melhores mensagens que a Dona Filha, que se encontra em Milão, alguma vez me enviou. A equipa de cozinheiros de Ferran Adriá do “El Bulli” iria estar na 2ª feira dia 24 a preparar um jantar no Ritz – Four Seasons.

Como a Dona Filha tem outros assuntos com que me enganar…, tomei a informação por boa e tratei de me pôr de imediato em acção. Contactei o Ritz que me confirmou a existência de tal evento para o limite de 400 pessoas.

No dia seguinte ainda consegui efectuar as três inscrições e a transferência bancária. Quando obtive a confirmação… não devo escrever que me vieram as lágrimas aos olhos, porque parece mal…

Soube entretanto que o evento tinha por objectivo apoiar a "Terra dos Sonhos". Muito bem. Ia juntar ao agradável o útil.

Na segunda-feira, 27 minutos antes da hora aprazada para o jantar, demos entrada no Ritz. Ainda era cedo. Fui fazendo conversa fiada com os convidados para atenuar o nervosismo. Ao fim de várias tentativas frustradas para jantar no “El Bulli” ia finalmente degustar algo para mim completamente desconhecido, era mesmo caso para estar nervoso.

Não tenho um Dom da Oratória e da Escrita suficientemente capaz de transmitir as muitas e variadas sensações gustativas e de felicidade que experimentei durante o repasto! É pena!

Também não tenho conhecimentos culinários suficientes para descrever a forma como a comida teria sido cozinhada. É pena!

Pode ser que esses Dons e os conhecimentos culinários apareçam e se desenvolvam e nesse caso numa próxima oportunidade tentarei explicar o que comi. Haverá uma outra oportunidade? Eu quero que haja. Seria normal pensar que ao satisfazer este desejo tenha ficado satisfeito. Não, nada de mais errado! Quero MAIS, MAIS e MAIS!

Ó raio de gula que tanto atormentas aqui o indígena!

No fim os cozinheiros desfilaram na sala sob um fortíssimo aplauso dos presentes. Aplaudi sentado. Não me atrevi a aplaudir de pé, não fosse o Dom Filho opinar qualquer coisa do género “ Ó Pai toda a gente aplaudiu sentada e tu tinhas de te pôr de pé!!!”.

… se houver uma próxima oportunidade… vou sozinho… para aplaudir de pé…

Muito obrigado à equipe de cozinheiros do “El Bulli”.

Muito obrigado ao Dom Filho e à Dona Nora pelo transporte e pela companhia.

Muito OBRIGADO à Dona Filha pela sublime informação.
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http://www.terradossonhos.org/
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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Futebol com claques Tourada com aficcion

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Meses de investigação paga por todos nós.
Acusação do Ministério Público paga por todos nós.
Tempo do Juíz pago por todos nós.
Tempo dos Funcionários Judiciais pago por todos nós.
Tempo dos Polícias pago por todos nós.
Possivelmente Advogados Oficiosos pagos por todos nós.
Pulseiras electrónicas pagas por todos nós.
Eteceteras pagos por todos nós.

É o verdadeiro regabofe!

Claques oficiais, oficiosas, não reconhecidas, etc.

Quem conseguirá pôr cobro às desmandas dos membros das claques?

Quantos agentes da autoridade são necessários nos chamados jogos de alto risco?

Vão buscar as claques aos comboios, às camionetes, ao raio que os parta, conduzem essa tropa agressiva aos estádios, vigiam-nos, devolvem essa malta aos meios de transporte.

Missão cumprida!

E nas estradas?
E nas auto-estradas?
E nas áreas de serviço?

Quantos agentes da autoridade ... - de 300 a 400!!!

Numa tourada, espectáculo artístico tão criticado por uns quantos, são precisos 10 a 12 agentes e apenas porque a Lei assim o determina.

Deem-nos sossego!

Não gastem mal o dinheiro dos nossos impostos!

Metam essa gente na ordem!

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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A Malta dos 3 Caxinhos PIROU

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Pirou cumó caraças!

Êtã na é cagora sempe que lá bou ber coisas arranca tomáticamente o pugama do Aleixo!

Já case cu sei decó!

Bai de ficá u paleio em fundo a stragarme u queu queru oubir carágo!

Ó PP e & componde lá isso caráças!

Se nã sabeides cumu fazélu procuraide infumação num bazar bizarru onde encontrareides banalidades, traques a triques e triques a traques.

Estaides isclarexidus?
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sábado, 8 de novembro de 2008

Fui-me a ELAS

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Hoje fui fazer uma aventura!

A Dona Nora e o Dom Filho estão Grávidos. Aqui o Dom Avô parece também o estar!

"Deram-me uns apetites" de castanhas assadas.

Para tal não há nada melhor do que ir ao Eduardo da Praça de Londres. Fui.

Desta feita não tive a companhia da Dona Filha que anda "lá pelas Itálias" a fazer Erasmus e não sei bem mais o quê!

Olha... não comeu...

Por aquelas bandas não creio que haja tão boa castanha assada como no Eduardo. Azari, azaró - foi a minha vez de dizer...

Por aquelas bandas fazem bom Marron Glacé, bom gelado de castanha, mas assar castanhas como o faz o Eduardo... não acredito...

Aquele pormenor de até uma certa altura seleccionar castanha da Beira Alta e mais tarde de Trás-os-Montes...

Aquele pormenor de serem bem calibradas...

Aquela calma pachorrenta na confecção das ditas...

O seu ar Bonacheirão...

O santo sacrifício da espera...

E depois, o regresso a casa, o descascar, o comer, o saborear...

É todo um ritual que só em Lisboa é possível!

E o facto de a Dona Filha não se encontrar presente não é razão suficiente para obstar à compra de 2 dúzias. Já "marcharam"!

Resultados?

Bem de um dou já conta - o meu rico joelhinho não me está a doer. À atenção do terapeuta Luís: há que introduzir, no protocolo da recuperação pós-operatória aos joelhos, a degustação e enfardação de castanhas assadas do Eduardo.

No meio disto tudo, há algo que não me agrada; há algo que deixa saudades; há algo que não está bem; há algo que definitivamente está mal.

Com a história das Normas da CEE, as mãos já não ficam com aquele aspecto característico com que ficavam no tempo do cartucho feito de folhas de jornal ou das listas telefónicas.

Essa gente não se podia dedicar à caça de gambozinos!?
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O meu Pai era Genial!

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Estava eu sossegadinho no sofá a "fazer gelo" no meu rico joelhinho e a ler a SCIENCE & VIE, quando me deparei com um interessantíssimo artigo. Mais propriamente um mini-artigo.

Há um projecto, da Universidade de Tecnologia de Compiègne, para a Transformação Integrada da Matéria Renovável. Estudam de momento a possibilidade de transformação da água em pó.

Informam-nos que o pó aparentemente seco mas que na realidade conterá uma percentagem de líquido que chegará aos 98%, será de fácil utilização, atractivo para os consumidores, terá vantagens nas indústrias. Terá estabilidade à temperatura ambiente, será de fácil transporte e de fabricação limpa.

Dizem-nos ainda que tal produto terá aplicações nas áreas da farmacêutica, agro-alimentar, nutricionismo entre outras.

Dão-nos ainda exemplos,

Paredes anti-incêndio à base de pó de água - em contacto com uma chama a água libertava-se;

Caixas em pó de água, estáveis à temperatura ambiente - serviriam para transportar vacinas ou outros produtos frágeis;

Na agricultura, podia-se semear os grãos ao mesmo tempo que o pó de água - evitava-se o desperdício das sementes.

Eu escrevi, Informam-nos, Dizem-nos, Dão-nos. Desta vez não é o Portuguesíssimo hábito de dizer "eles", "há quem", etc.

Desta feita há nomes de Cientistas. J-L. Lanoisellé, K. Saleh e I. Pezron.

Desejo-lhes muita sorte e muito êxito nesta empreitada. Votos de que consigam criar um 4º estado para a água para além dos nossos já conhecidos sólido, líquido e gasoso.

Fiquem, no entanto, esses Srs. cientes de que não estarão a inventar algo de muito especial.

Já o meu falecido Pai, que se fosse vivo teria uns 85 anos de idade, na sua época sexualmente desabrochante tratava as namoradas por um muito carinhoso "Minha Electricidadezinha em Pó".
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